A descarbonização é um processo crucial que visa reduzir as emissões de carbono na atmosfera, especialmente do dióxido de carbono (CO2), com o objetivo de alcançar uma economia global com emissões reduzidas e atingir a neutralidade climática por meio da transição energética.

Essa ação é fundamental para combater o fenômeno natural conhecido como efeito estufa, causado principalmente pelo gás carbônico (CO2) e o gás metano, entre outros gases, que têm a capacidade de absorver parte da radiação solar irradiada pela superfície terrestre e, assim, manter a temperatura habitável em nosso planeta.

A importância da descarbonização na luta contra as mudanças climáticas

Estamos enfrentando um desafio crucial, pois a produção excessiva desses gases está ultrapassando a capacidade de reabsorção e equilíbrio do próprio planeta, resultando em um aumento do calor e levando ao aquecimento global. Esse excesso de emissões de carbono na atmosfera é um dos principais responsáveis pelas mudanças climáticas que afetam nossa sociedade.

A crescente preocupação social em relação à crise climática tem estimulado a busca por soluções, e uma das principais estratégias encontradas é investir em práticas de descarbonização. Em termos gerais, a descarbonização envolve a identificação e o balanceamento das emissões de gases de efeito estufa (GEE) com o objetivo de reduzir o impacto das mudanças climáticas causadas pela atividade humana.

Descarbonização: Estratégias e Medidas

Para alcançar a descarbonização, é essencial realizar mudanças significativas na matriz energética global, migrando dos combustíveis fósseis para fontes renováveis de energia. O desenvolvimento de tecnologias inovadoras nesse campo é fundamental para impulsionar o uso de energias renováveis, melhorar a eficiência energética, reduzir as emissões e criar mercados para carbono.

Uma das formas comuns de compensação envolve o plantio de árvores nativas em quantidade equivalente às emissões geradas e a compra de créditos de carbono. A redução de carbono implica em ajustes realizados dentro das próprias empresas, visando reduzir as emissões durante os processos de produção. No entanto, caso não seja viável aderir a essa estratégia, seja por questões de custo de investimentos ou logística de produção, a empresa pode optar pela neutralização ou compensação, adquirindo créditos de carbono proporcionais ao volume de poluentes gerados.

A neutralização de carbono segue o mesmo raciocínio de redução, mas as ações são realizadas por outras empresas especializadas em compensações ambientais. Essa possibilidade é viabilizada pela compra de créditos de carbono disponibilizados por empresas capazes de realizar a compensação sem comprometer seu desempenho geral.

Empresas comprometidas com práticas sustentáveis, que adotam estratégias ecológicas e compensam suas emissões de GEEs através do plantio de árvores, têm a oportunidade de registrar essas ações como créditos de carbono, que podem ser adquiridos por outras empresas. Isso estabelece uma parceria em que uma empresa paga pela neutralização, enquanto a outra recebe o investimento correspondente.

A quantidade de créditos de carbono necessária é calculada com base em diversos fatores, como a fonte de energia utilizada, o volume consumido, o tipo de transporte, o abastecimento desse transporte, o consumo de gás natural, o descarte de resíduos, entre outras questões estruturais. Esses dados resultam em um valor que representa a quantidade de toneladas de carbono emitidas, fornecendo informações fundamentais para a busca da neutralidade de carbono.

Por exemplo, se uma empresa gerar 3 toneladas de CO2, será necessário adquirir 3 créditos de carbono para compensar essas emissões, sendo outra empresa responsável por disponibilizar esses créditos e realizar a devida compensação. Esse processo é essencial para promover a descarbonização e enfrentar os desafios das mudanças climáticas, contribuindo para um futuro mais sustentável e equilibrado.

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